quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

XXXV - Vida Nova

As cores do crepúsculo transpassavam as paredes de vidro e coloriam meu quarto de carmim-alaranjado.
– Se você ficar mais linda do que já está eu não vou conseguir te dividir com ninguém esta noite... – Comentou enquanto apreciava meus movimentos na frente do espelho.
– E você não muda nada esse seu discurso! Sempre me elogiando... Mas não vai funcionar desta vez! Estou tão velha!


– Léo! Você está fazendo dezoito anos! – Ele exclamou e eu me virei para encará-lo, fazendo bico. – Além do mais nem tem tanto tempo assim desde a última vez que os viu!

É. Eu estou fazendo um pouco de drama, sim. Mas é meu aniversário e eu me acho com algum direito. Certas coisas não mudam realmente.


Sinto-me especialmente saudosa por conta disso. Ainda guardo na memória cada minuto do início daquela nossa vida nova, com perfeição. Ela começara ainda no Aeroporto de Belladonna, bem no momento em que fui pega de surpresa pela presença inesperada de Yuri e Ariel na entrada dos portões.


– Bom, eu vou entrar no banho... Apresse-se, seus convidados não devem demorar a chegar. – Disse batendo a porta atrás de si ao sair.

Os tempos passados aqui não podiam ser melhores.


Eu me vi de volta ao andar de embarque doméstico. Meus dedos cederam e minha bolsa desabou no chão. Estiquei meus braços ao máximo para receber Ariel. Olhei para Pedro, imaginando que ele prosseguiria e me esperaria no avião. Entretanto, ele não se moveu, nem para me confrontar. Parecia apenas aguardar os acontecimentos, sustentando o olhar na direção de meu professor.


Caminhei até Yuri com sua filha em meu colo. Dei-lhe o beijo na bochecha pelo qual tanto ansiei e pedi:
– Sabe aquele moço bonito que tava do meu lado ali atrás? – A menina fez um meneio de cabeça e eu continuei. – Então... Ele tá com medo de entrar no avião... Você não quer ir até lá e dar um abraço bem gostoso nele enquanto eu converso com o papai?


Levei Ariel ao chão e ela caminhou calmamente até meu irmão que nada entendeu. Mas quem resistiria àquela baixinha, principalmente ele, que sempre gostou e teve tanta paciência com crianças? A pequena se jogou em seu colo já dizendo:
– “Voxê” é o “namoiado” da tia Léo?

Pedro sorriu.


Esforcei-me para me desligar daquela cena e voltar para a figura marmórea de Yuri a minha frente.
– O que deu em você? O que está pensando, vindo até aqui assim? Eu te procurei durante dias!
– Sei que não é certo aparecer desta maneira... Só... Que... – Arquejou. – Tenho dificuldade em aceitar minhas derrotas, você sabe. E novamente eu não lutei. Mas não se aborreça, não estou aqui para te resgatar... Embora, no fundo, essa seja a minha vontade, eu sequer me acho digno.


Eu estava perplexa. O que ele queria dizer? Não precisei perguntar. Diante da minha expressão confusa, Yuri se explicou.
– Eu estava num hotel fazenda com a Ariel... À bem da verdade, eu resolvi viajar pra não ter que me despedir. Eu sabia que não ia conseguir, eu nem queria estar aqui...
– Então por quê?! – Exasperei-me.

Qual era intuito, me enlouquecer?


– A Ariel... Não parava de falar de você... E eu comecei a achar que era alguma espécie de castigo... E talvez ela não te visse mais, me desculpe... Eu tinha fugido mesmo, quando me dei conta do que abri mão, em nome da minha inércia por causa dos meus conceitos, da minha moral, da minha ética... Eu queria ser um cara desencanado, chutar o balde e viver uma história de amor proibido... Mas eu não sou esse cara.


– Você ainda está parada aí de frente pro espelho? – A aparição de Pedro, tirou-me de minhas divagações.
– Eu estava recordando... O dia que viemos pra cá...


– Não gosto de lembrar. – Ele foi incisivo. – Eu vou descer, vê se não viaja... Pra não deixar o pessoal muito ansioso te esperando, ok?

Pedro falava enquanto caminhava em direção às escadas. Eu sabia o motivo de seu desconforto. Será que em algum momento ele achou que eu vacilaria?


Naquele dia, não deve ter sido nada fácil para ele presenciar meu diálogo, abraçada ao meu professor. Entretanto, também não foi fácil para mim.
– É exatamente por você ser essa pessoa racional, que eu gosto tanto de você, Yuri. Sem tirar nem pôr. Talvez eu apenas desejasse nos encontrarmos em um momento diferente deste de agora... Mas alguém me falou que não podemos ter tudo que queremos e embora eu nem goste muito da pessoa que me disse, infelizmente preciso dar a mão à palmatória, neste caso.


– Você é incrível sabia? Seu irmão tem muita sorte...
– Ah, não... Eu penso que tenho mais sorte que ele...


– Está enganada... Tenho certeza que ele concorda comigo. – Yuri concluiu. – Boa viagem pra vocês. E tudo de bom na nova vida em Desiderata...
– Obrigada, Yuri. Desejo o mesmo pra você e Ariel. E quando sentir saudades... Bem... Já sabe...


Com custo, tentava me mover dali quando meu professor exclamou:
– Ah, Léo! Quase esqueci! – Ele revirou os bolsos e me entregou um envelope. – Eu ia colocar no correio, mas já que vim... É da Joelma... Disse que é a primeira que carta que escreve pra alguém. Ela tinha perguntado por você e eu contei que estava de partida...

Segurei as lágrimas, e já tinha perdido as contas de quantas vezes o fizera aquele dia. Eu nem tive oportunidade de voltar ao Pôr do Sol. Tentei não me martirizar... Provavelmente poderia visitá-los durante as férias de fim de ano.


Agradeci, pedindo-lhe que mandasse um beijo para a menina, e voltei-me para Pedro ao mesmo tempo em que ele devolvia Ariel ao chão. Fiz-lhe um afago e outro pedido:
– Cuide do papai, está bem?
– Hã-rã! – Respondeu-me, retribuindo o carinho.


Não mais olhei para trás. Encontrei meu irmão e o acompanhei-o sob um silêncio sepulcral até o acesso do corredor móvel que terminava na porta da aeronave.
– Tem certeza que é o que você quer?
– Não! – Menti, fingindo descaso para provocá-lo. – Mas já fizemos o check-in mesmo!


Surtiu efeito, pois ele se afetou ao responder:
– Se é só por isso, não há nada que uma boa cantada na mulher do balcão não resolva pra mim!
– Eu estou aqui com você, não estou? É você que eu amo, e foi você quem eu escolhi. Mas pra isso funcionar você vai precisar aceitar sem inseguranças que o Yuri é uma pessoa especial pra mim.


Voltei ao presente antes que Pedro alcançasse as escadas.
– Mas a parte do avião você bem que gostou, não é? – Provoquei.

Ele não parou nem respondeu, mas tenho certeza que sorria ao se recordar.


 Havia sido um voo tranquilo, com exceção do momento em que temi sermos flagrados, quando Pedro teve o insight criativo de explorar o banheiro do avião comigo. A idéia de estar fazendo uma coisa completamente errada era tensa, porém excitante. A área apertada demais mesmo para apenas um corpo, somada ao movimento da aeronave em suas repentinas estolagens, me proporcionaram uma experiência singular.


 A casa que o corretor nos alugou já completamente mobiliada superou todas as minhas expectativas. Fica fora das dependências do Campus, em um condomínio fechado, e não é muito grande, apesar de possuir dois pavimentos. As paredes de vidro proporcionam uma ampla visão da piscina e do jardim. O terreno em volta, espaçoso e arborizado, garante a nossa privacidade.


Na nossa primeira semana recebemos um telefonema de Zeca com notícias sobre Eduardo. Ele foi encontrado depois que Fefê abriu um boletim de ocorrência pelo seu desaparecimento. Aparentemente seus pais não quiseram se envolver quando souberam da história e sequer procuraram saber seu paradeiro.


O garoto estava magro e abatido. E Zeca não escondeu seu descontentamento ao revelar que Fernanda o acolhera na casa de seus pais, que o receberam somente sob a condição de que Eduardo aceitasse se submeter a um tratamento especializado.


Eu estava longe das badalações, shoppings e afins. O curso de Serviço Social exige muito trabalho de campo já desde o primeiro semestre, e fiquei empolgada com uma creche comunitária com a qual mantínhamos convênio. Por outro lado, o nome Salvatore carrega a boa reputação de cirurgião que papai construiu ao longo de sua carreira, ainda que um tanto distante da minha cidade natal, portanto eu não era uma completa desconhecida.


Fiz alguns amigos, como a Pina e o Will, aluno de intercâmbio que ainda não fala muito bem a nossa língua. Ambos são calouros como eu e vivem numa implicância gratuita e recíproca, provocavam-se o tempo todo, como certo casal que conheço. Eu tenho certeza que estão apaixonados e estou empenhada em fazê-los ficarem juntos.


Esses poucos meses que vivemos juntos até aqui ainda estão sendo uma deliciosa Lua de Mel. Como é seu último semestre na faculdade de Engenharia, e por já se enquadrar na categoria de jogador profissional, Pedro tinha muito pouco tempo livre, mas o dedicava completamente a mim. Tenho tentado retribuir aprendendo suas receitas, mas minha comida nunca fica tão saborosa quanto as que ele faz.


– Eu sabia que você ia acabar viajando! – A voz de Pedro me trouxe de volta ao quarto. Quando foi que anoiteceu que eu não vi? – Nossos pais já chegaram... Você ainda não está pronta?
– Não! Falta um beijo seu...


Meu irmão sempre caprichava mais quando eu pedia. Não é que já não tivesse ganhado meu beijo de aniversário. Na realidade, eu estava muito satisfeita com o primeiro presente que me deu quando acordei. Ele se enrolou numa fita de papel dourado. Foi um tanto presunçoso, e nada original, mas assim é o meu Pedro.


Recebi os abraços apertados e carinhosos de Dora e papai quando enfim desci, acompanhada de meu irmão. Com quanta saudade eu estava deles! Pelos soluços do Dr. Olívio, ficou óbvio que ele também sentiu nossa ausência. Assim como minha madrasta. Elegante e amorosa como sempre.


– Temos novidades... – Minha madrasta anunciou com um brilho diferente nos olhar. – Vocês vão ganhar um irmãozinho...
– Ou uma irmãzinha! – Papai completou desejoso.


Eu mal podia acreditar! Abracei Dora emocionada, e senti meu ombro umedecer com as lágrimas de Pedro quando se juntou a nós. A notícia de um novo membro em nossa pequena família era o presente de aniversário mais maravilhoso que eu poderia ganhar.


Enquanto Pedro os acomodava em nossa sala, fui cumprimentar outros convidados que também haviam chegado, todos colegas de faculdade. Contudo, não conseguia me concentrar em conversas, por conta das boas novas e pela expectativa em reencontrar meus amigos de Belladonna.


Nós não havíamos perdido o contato, é claro. Tadeu por exemplo, não conseguiu perder o hábito de me telefonar quase todo dia, fosse por motivo importante, fosse para contar os “babados”, ou apenas para falarmos sobre nós mesmos. Eu tinha absoluta certeza que ele jamais deixaria a distância nos afastar de verdade.


A mais longa e engaçada das ligações, foi para me contar que finalmente havia perdido a virgindade.
– Quer saber, Diva? – Sua voz murchou, depois de me narrar com detalhes a experiência. – Gostei não! Achei tão... Mixuruca! A garota enchia a boca pra se fazer de entendedora... Propaganda enganosa, isso sim! Parecia mais perdida que eu... A culpa é sua, loira! Eu disse que tinha que ser com você!


– E eu avisei pra não colocar o carro na frente dos bois! Quem manda ser apressadinho!
– Apressadinho?! Eu devia ser o único virgem da UFEB!

Na última vez que nos falamos, ele me revelou que estava namorando e me faria uma surpresa. Mesmo eu insistindo e fazendo drama, não quis me dizer quem é.


Através das paredes transparentes da sala, eu vi chegarem as mini-vans que traziam os amigos de minha cidade natal. Conseguiram lugares no mesmo vôo, e com isso vieram todos juntos. Não consegui me conter e corri para o hall de entrada. Meu irmão pressentiu minha euforia e gentilmente caminhou para a porta para recebê-los.


Pensei que Tadeu seria o primeiro a entrar, morrendo de tanto chorar, mas me enganei. Quem entrou na frente foi Nicole, com Neto ao seu lado, visivelmente emocionada, ainda que sorridente.
– Ah! Minha amiga maior de idade e independente está tão linda! Tô amargando não ter mais em quem dar sermão! – Tentou descontrair.
– Sinto falta de suas broncas... – Confessei, dando-lhe um beijo estalado.


Nick se debruçou em mim e me falou baixinho ao ouvido:
– Tenho um segredo pra te contar... Acho que viremos morar em Desiderata ano que vem!
– Jura?!?! – Não consegui segurar o grito afetado pela surpresa!


– Shhh! – Reclamou. – Calma, a diretoria do time do Pedro ainda está em fase de negociação com agente do Neto e não queremos fazer alarde antes da hora...
Eu dei um pulo em seu pescoço.
– Ah, Nick!!! Será um sonho!


Em seguida, entrou Penélope, que me fez um aceno tímido, enquanto seu irmão me dava um abraço caloroso.
– Feliz aniversário, Léo.
– Obrigada, Zeca... Como você está?


– Estou... Bem... Correria de final de curso, formatura... Essas coisas...
– Ah! Entendo... – Não era exatamente a isso que eu me referia.

Gostaria sinceramente de saber como ele estava lidando com a história de Eduardo, mas não me sentia no direito de perguntar.


– Pedro também está na maior correria... – Emendei para disfarçar minha reação. – E ainda com as viagens que o campeonato impõe. Não imagino como ele consegue dar conta de tudo.
Não sei se Zeca apenas sentiu vontade de desabafar, ou entendeu tardiamente a minha pergunta. Fato é que mudou completamente o assunto.
– Não posso ficar dando murro em ponta de faca, Léo... Nem sou masoquista. Fernanda fez a escolha dela e do fundo do meu coração estou torcendo que o acolhimento dos Lenon traga alguma transformação para Eduardo. Porque de jeito nenhum quero vê-la machucada novamente.


Enquanto Penélope e Zeca se acomodavam, Gegê e Guta surgiram do meu lado sacolejando de excitação, e dando-me os parabéns.
– Ai, Léo! Você não vai acreditar no Tadeu, ele pirou de vez! – Exclamou Augusta sem se conter. – Tem que ver o visual dele e...
Geórgia bronqueou, impedindo-a de continuar.
– Cala a boca, Guta! O Tatá vai ficar uma fera se souber que você falou antes dele! Ele mesmo quer contar... Deixa!


Aquela declaração, somada ao telefonema de alguns dias atrás, estavam me intrigando demais, porém quase tudo se esclareceu segundos depois, quando Tatá apareceu na sala. O cabelo com um corte rebelde, desalinhado. Atrás dele, meu Hair Stylist, Jean Pierre. Minha boca se abriu.
– Quer dizer que a senhorita promove uma festa e não me convida?! – Reclamou o cabeleireiro, afetado. – E nem vou perguntar quem você deixou pôr a mão no seu cabelo pra não ficar ofendido!
– Eu... Eu... Me desculpa! – Pedi constrangida. – Como é em outra cidade, eu não tenho como acomodar todo mundo, e...


Tatá se adiantou.
– Relaxa, ele só tá te botando pilha, Léo! Dá licença, Jean, quero dar um beijo na minha Diva. E por favor, não tenha um ataque! Ela é muito especial pra mim!
Jean Pierre fez uma careta.
– Como se não fosse pra mim também!


As surpresas pareciam não ter terminado. Eu havia convidado Yuri, mas ele não me dera certeza de sua presença por conta de problemas pessoais que vinha enfrentando. A burocracia para ele e Sônia conseguirem assinar o divórcio, as provas bimestrais, uma repentina escassez de voluntários no Pôr do Sol, e ainda uma crise de asma de Ariel. Porém, o sorriso daquele rosto sardento invadiu a sala, e pude ouvir suspiros de alguns convidados atrás de mim.


Eu a ergui em meu colo.
– Feliz aniversário, Léo! – Desejou meu professor, de mãos dadas a uma bela moça ruiva que não reconheci de pronto.
– Ah! Obrigada, Yuri! Muito obrigada mesmo, por ter vindo e trazido Ariel.


– Ela é uma menina muito forte, se recuperou muito bem... Você se lembra da Ângela? – Perguntou trazendo-a para sua frente pela cintura.

Eu lembrei-me, então. A recreadora do maternalzinho que Ariel frequentava.
– Ah, claro! Bem vinda, Ângela! Fique a vontade...


Um tanto tímida, Ângela respondeu:
– Obrigada... E err... Parabéns! – Ela tomou ar. – Eu vou até ali falar com Nicole... Quer vir comigo, Ariel? 


A menina se jogou sem cerimônia no colo de Ângela que se misturou com ela aos demais, deixando-me sozinha no hall com o professor.
– Você parece ótima, Léo. Eu fico satisfeito em ver isso.
– Estou mesmo muito bem, Yuri... E você?


– Também estou bem. A Ângela tem me ajudado bastante... Principalmente com a baixinha...
– Tenho certeza que sim... – Não me prolonguei naquele diálogo.

Não queria deixá-lo constrangido, nem queria fazer suposições acerca de Ângela, já que não teria coragem de perguntar.


Yuri seguiu ao encontro dela e de sua filha, e eu o acompanhei apenas com o olhar, até contemplar a amplitude da sala com meus convidados.
– Pronto. Estão todos aí! – Meu irmão me abraçou pelas costas. – Vamos rezar para não sermos expulsos do condomínio com toda essa barulhada! Por que não está lá no meio?
– Estava esperando você. – Respondi com sinceridade.


Pedro sorriu. Eu estava grata, pensei não ser merecedora de tamanha ventura.
A minha vida estava plena. Não sei o que o destino guarda para mim, nem sei se gostaria de ter a capacidade de saber o meu futuro. Mas seria muita presunção de minha parte, desejar ser mais feliz do que me sentia agora.






14 comentários:

  1. Obrigada a todos que acompanharam, comentando ou em silêncio... Espero que tenham gostado de ler tanto quanto como eu gostei de fazer...

    ..: Bjks :..

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  2. Ah... Não vou repetir o que escrevi quando terminou da primeira vez...
    Só vou dizer uma coisa: Quero um presente igual ao da Léo no Natal. Não me incomodo nem um pouco de não ser criativo! rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

    AMO PRA SEMPRE!
    bjosmil! *.*

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  3. Hauhsuahusah, Mita, eu tb não me importaria nem um pouco!

    Obrigada por tudo, sempre! Amo vc!
    Feliz Natal!

    ..: Bjks :..

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  4. Paulinha *-------*
    Eu sempre dava uma olhada no blog, ai quando vi o final, não resisti e li de novo *-*
    Não tenho nada mais do que dizer, apenas uma palavra resume: PERFEITO! *-* Ou seria MARAVILHOSO?!
    Ah, coloca os dois *-*
    Quero ver mais histórias suas *-*
    Beijo ;*

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  5. Own, Aníbal! obrigada, queridão... Saber que vcs leram e gostaram já é uma dádiva... Reler então, é regalia para poucos! *-* Sou grata demais!

    ..: Bjks :..

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  6. Oii Paula, sou super fã de suas historias, nem acredito que consegui te encontrar e ler novamentes suas historias maravilhosas, me lembro da primeira que eu li era "quem era essa garota?", amei de paixão. Tenta escrever mais, queros air mais como ficou a vida de Leo e Pedro. Também começei escrever algumas histórias, quando eu tiver coragem e postar te mostroo e você diz q achou, pois me inspiro muito nas suas. Beijo enorme e parabéns!!!

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  7. Oi, Camila! Que bom que me achou! E fico feliz que aprecie!!! =D
    Estou pensando em uma continuação para LimiaR, com outro nome e outro narrador, mas é projeto futuro, ando super sem tempo... =/

    Enquanto isso, não sei se vc já leu Ônix, narrada pelo Jack de "Quem é Essa Garota?" 20 anos depois. O link tá aí do lado, caso não tenha lido.

    E quanto as suas, publique sim! E não esqueça de avisar! Fico lisonjeada de saber que minhas histórias são fontes de inspiração! *----*

    Muito Obrigada!
    Bjks!

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  8. Como não me emocionar como da primeira vez?! Chorei viu, e chorei muito! Obrigada...

    ;*

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  9. Own, Carol! *----* Vcs que me emocionam quando se dispõe a ler ainda mais uma vez. Bjks!

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  10. Oi Pah, qual The Sims você usa pra fazer as histórias? Eu queria muito jogar esse. O que eu jogo é o The Sims 2 Deluxe + Vida Noturna!

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  11. Essas histórias foram feitas com toda a coleção do The Sims 2, Laura. Eu tenho todas as expansões! ;]

    Bjks!

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  12. AH! Nem acredito que chegou ao fim... Lembro de quando li essa história no site do the sims, uma das únicas duas que eu lia. É perfeita. EM TUDO. Fico de cara com a paciência que você deve ter pra tirar essas imagens, e em como você consegue elas... HAHAHA Lindas, todas! Perfeitas, perfeitas. E a história?! Perfeita não rola pra definir, né? De verdade, chorei com o final. Não queria que acabasse mais! Mas foi bom enquanto durou. To muito feliz por ter achado seu blog, MUITO MESMO.
    Parabéns pelo grande talento!
    Beijos

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  13. Mil desculpas pela demora em responder, Red Gipsy Store! É que raramente tenho entrado, pois já tem um tempo que terminei, mas fiquei muito muito feliz de receber seu comentário! Lendo pela segunda vez ainda! *-*

    Ah! Aguarde novidades... Estou preparando uma continuação... Ainda sem data prevista, mas projeto engatinhando!

    Muito obrigada, viu flor!!

    Bjks!

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  14. Bom, acho que sou o unico aqui que nunca tinha lido essa história antes kkk mas agora que acabei, só tenho que lhe dar os parabéns, por uma história tão bem escrita e tão maravilhosa. Agora '#partiu redenção' kkkkk

    Bjos e parabéns.

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